terça-feira, 19 de abril de 2011

Quando nada mais pode ser feito, o que a gente faz?
Quando nada mais pode ser feito, o que a gente faz?
 Me explica então porque eu já tive tantos motivos pra deixar de gostar de você, e não deixei. Me explica então porque eu já tive tantos motivos pra deixar de gostar de você, e não deixei. 

“Eu lhe escrevo às escondidas, porque não quero que ninguém saiba. Então faça de conta que sou a esfinge do Egito. Eu nunca disse que o amava, mas já lhe estendi os braços para que atravessássemos juntos a rua. Eu nunca soube como te ajudar a resolver seus problemas, mas já implorei a Deus de joelhos pedindo que o fizesse. Eu nunca soube abrir meu coração, mas eu já o joguei ao vento entregando carinhos que ali foram deixados. Eu nunca dei o braço a torcer, mas já chorei por você diante de todos os meus amigos. Eu nunca lhe comprei flores, mas já lhe enchi a cara de beijos. Eu nunca lhe disse o quanto era importante pra mim, mas já fiquei sem dormir, velando-o com medo de que parasse de respirar, e algumas vezes te acordei. Eu nunca te acompanhei até o médico, mas já fiz simpatia para curar a sua asma. Eu nunca disse que queria ser mãe dos seus filhos, mas já os vi correndo no parque. Eu nunca disse que queria me casar, mas já gastei tudo que eu tinha alugando um apartamento. Eu nunca disse que você era meu príncipe, mas já te tratei como um sapo para que você revidasse, porque nunca quis que usasse a sua beleza contra mim. Eu nunca fui atrás de você, mas já me sentei no banco da repartição pública esperando que você passasse, e algumas vezes você nem me viu. Eu nunca te olhei demoradamente nos olhos, mas já abaixei os meus por medo de que eles me atravessassem. Eu nunca gostei de Risoto, mas já o comi na sua frente, e repeti fazendo a melhor cara do mundo. Eu nunca gostei muito de baladas, mas já voltei bêbada com você pra casa. Eu nunca gostei de saber que fazia Zouk com a sua melhor amiga, mas já elogiei a foto de vocês dois que fica sobre a sua escrivaninha. Eu nunca quis te ligar por medo de lhe tirar a liberdade, mas já dormi ao lado do telefone esperando que ele tocasse, e muitas vezes ele nem se mexeu. Eu sei que não lhe esperei pra comer quando me serviu o primeiro jantar, mas eu só descobri aquela noite que tinha de ser daquele jeito e senti vergonha. Eu nunca gostei de café, mas já esperei até que tomasse a sua xícara enquanto me ofendia. Eu nunca gostei de guerras internas, mas já te chamei de monstro de chocolate, tentando compreender que, mesmo quando eras áspero, tinha doçura nos gestos. Eu nunca soube a letra inteira, mas já cantei “Eu era um Lobisomem Juvenil” pra você, enquanto vc me filmava do seu celular sem eu saber, e depois caçoou de mim dizendo que eu parecia um cantor de rapper. Eu nunca gostei de avião, mas já a vi lua pela janela, enquanto escondia meu rosto de você, para que não me visse chorando. Eu nunca gostei de entorpecentes, mas já tomei chá de funcho porque a vovó disse que ia acalmar meu coração. Eu nunca aprendi a nadar, mas já mergulhei com você e descobri que os peixes do fundo do mar não são tão evasivos quanto parecem. Eu nunca gostei de dormir fora de casa, mas fiquei feliz de saber que você tinha me comprado uma escova de dentes. Eu nunca pensei que você pudesse ter uma recaída, mas fiquei feliz que me mandasse uma mensagem dizendo que da próxima vez eu deveria lhe apresentar minha melhor amiga. Eu nunca soube como voar, mas já coloquei asas em palavras para que pousassem em seu coração. Eu nunca consegui rir dos palhaços, mas espero até hoje que você volte àquele instante e me leve ao circo. “ “Eu lhe escrevo às escondidas, porque não quero que ninguém saiba. Então faça de conta que sou a esfinge do Egito. Eu nunca disse que o amava, mas já lhe estendi os braços para que atravessássemos juntos a rua. Eu nunca soube como te ajudar a resolver seus problemas, mas já implorei a Deus de joelhos pedindo que o fizesse. Eu nunca soube abrir meu coração, mas eu já o joguei ao vento entregando carinhos que ali foram deixados. Eu nunca dei o braço a torcer, mas já chorei por você diante de todos os meus amigos. Eu nunca lhe comprei flores, mas já lhe enchi a cara de beijos. Eu nunca lhe disse o quanto era importante pra mim, mas já fiquei sem dormir, velando-o com medo de que parasse de respirar, e algumas vezes te acordei. Eu nunca te acompanhei até o médico, mas já fiz simpatia para curar a sua asma. Eu nunca disse que queria ser mãe dos seus filhos, mas já os vi correndo no parque. Eu nunca disse que queria me casar, mas já gastei tudo que eu tinha alugando um apartamento. Eu nunca disse que você era meu príncipe, mas já te tratei como um sapo para que você revidasse, porque nunca quis que usasse a sua beleza contra mim. Eu nunca fui atrás de você, mas já me sentei no banco da repartição pública esperando que você passasse, e algumas vezes você nem me viu. Eu nunca te olhei demoradamente nos olhos, mas já abaixei os meus por medo de que eles me atravessassem. Eu nunca gostei de Risoto, mas já o comi na sua frente, e repeti fazendo a melhor cara do mundo. Eu nunca gostei muito de baladas, mas já voltei bêbada com você pra casa. Eu nunca gostei de saber que fazia Zouk com a sua melhor amiga, mas já elogiei a foto de vocês dois que fica sobre a sua escrivaninha. Eu nunca quis te ligar por medo de lhe tirar a liberdade, mas já dormi ao lado do telefone esperando que ele tocasse, e muitas vezes ele nem se mexeu. Eu sei que não lhe esperei pra comer quando me serviu o primeiro jantar, mas eu só descobri aquela noite que tinha de ser daquele jeito e senti vergonha. Eu nunca gostei de café, mas já esperei até que tomasse a sua xícara enquanto me ofendia. Eu nunca gostei de guerras internas, mas já te chamei de monstro de chocolate, tentando compreender que, mesmo quando eras áspero, tinha doçura nos gestos. Eu nunca soube a letra inteira, mas já cantei “Eu era um Lobisomem Juvenil” pra você, enquanto vc me filmava do seu celular sem eu saber, e depois caçoou de mim dizendo que eu parecia um cantor de rapper. Eu nunca gostei de avião, mas já a vi lua pela janela, enquanto escondia meu rosto de você, para que não me visse chorando. Eu nunca gostei de entorpecentes, mas já tomei chá de funcho porque a vovó disse que ia acalmar meu coração. Eu nunca aprendi a nadar, mas já mergulhei com você e descobri que os peixes do fundo do mar não são tão evasivos quanto parecem. Eu nunca gostei de dormir fora de casa, mas fiquei feliz de saber que você tinha me comprado uma escova de dentes. Eu nunca pensei que você pudesse ter uma recaída, mas fiquei feliz que me mandasse uma mensagem dizendo que da próxima vez eu deveria lhe apresentar minha melhor amiga. Eu nunca soube como voar, mas já coloquei asas em palavras para que pousassem em seu coração. Eu nunca consegui rir dos palhaços, mas espero até hoje que você volte àquele instante e me leve ao circo. “

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